O valor pago pela Fundação Renova em indenização e auxílio financeiro emergencial aos atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão chegou a R$ 2,5 bilhões em maio de 2020. Cerca de 321 mil pessoas em toda região impactada, em Minas Gerais e no Espírito Santo, receberam indenização por danos materiais, morais e lucros cessantes, além do pagamento de auxílio financeiro emergencial. A indenização é calculada de forma individual ou por grupo de atingidos e leva em consideração as suas particularidades. Os pagamentos são realizados por meio dos Programas de Indenização Mediada (PIM) e do Auxílio Financeiro Emergencial (AFE). A Fundação Renova trabalha para dar continuidade ao processo de indenização durante o período de isolamento social para o enfrentamento da Covid-19. Negociações que até então exigiam a presença dos atingidos foram remodeladas para poderem ser realizadas de forma remota, como a continuidade das indenizações dos atingidos de Mariana, o pagamento do Lucro Cessante referente ao ano de 2019 e o acordo dos camaroeiros da Enseada de Suá, e, dessa maneira, dar continuidade às indenizações. O PIM é uma alternativa de resolução extrajudicial de conflito e assegura aos atingidos a justa reparação de seus danos e sem a burocracia e os custos de uma ação judicial.
Valores pagos por Estado
Minas Gerais: Valor total pago em Minas: R$ 1,23 bilhão – Valor pago em AFE: R$ 663,7 milhões de AFE / 7.557 titulares – Valor pago em PIM Dano Geral: 363 milhões / 5.164 pagamentos – Valor pago em PIM Dano Água: R$ 197,34 milhões / 181 mil pessoas Espírito Santo: Valor total pago no Espírito Santo: R$ 1,28 bilhão – Valor pago em AFE: R$ 660,3 milhões / 7.197 titulares – Valor pago em PIM Dano Geral: R$ 545,6 milhões / 4.923 pagamentos – Valor pago em PIM Dano Água: R$ 81,48 milhões / 89 mil pessoas