No próximo dia 5 de novembro, o desastre ambiental ocorrido no Rio Doce completa um ano. O rompimento da barragem com rejeitos de minério, em Mariana (MG), causou comoção mundial diante da violência com que a enxurrada de lama devastou a vida animal e vegetal por onde passou. Dezenove pessoas morreram. Logo depois desse acontecimento, a Diocese de Colatina se comprometeu a realizar, até o ano de 2025, manifestações para que os problemas sociais e ambientais causados por esse desastre não sejam esquecidos pela sociedade, pelo poder público e pelos responsáveis.
Cumprindo esse compromisso, a Diocese de Colatina irá realizar no próximo dia 5 de novembro (sábado), às 9 horas, o seu 2º Manifesto Unidos pelo Rio Doce e a Serviço da Vida. O ato, promovido em parceria com diversas entidades civis, terá início próximo à Escola Polivalente de São Silvano, em Colatina. Os participantes seguirão para o centro da cidade, passando pela Avenida Getúlio Vargas até a Praça Sol Poente, próximo ao Rio Doce, onde será lido um manifesto. Toda a sociedade é convidada a participar desse momento. Sugere-se vestir camiseta preta e levar cartazes e faixas alusivas ao tema.
Debates
Antes do manifesto, haverá também dois momentos de debate. O primeiro será no dia 3 de novembro para discutir o tema “Os impactos socioambientais da mineração”. O segundo debate será no dia 4 de novembro e vai tratar do “Desastre da Samarco (Vale/ BHP): Direitos e Responsabilidades”. Ambos os debates vão acontecer na sede da Paróquia Imaculado Coração de Maria, em São Silvano, Colatina, a partir das 19 horas.
Foto: Daniel Galveas
Matéria publicada na página 04 da edição do Jornal O PIONEIRO 03 de novembro de 2016