[vc_row][vc_column][vc_column_text]
Mudança de trevo gera aumento de despesa para empresa de transporte
Desequilíbrio também está associado à queda no número de passageiros. Segundo a Viação Joana D’arc, houve redução de mais de 10%.
Desde quando o antigo “Trevo do Estadual”, entre o Centro e o bairro Shell, foi aberto no formato cruzamento, há menos de um mês, a empresa detentora da concessão do serviço de transporte coletivo no município viu suas despesas aumentarem. Isso porque houve um acréscimo de seis mil quilômetros rodados devido à mudança de rota.
“Somente com a mudança da rota dos ônibus no trevo do Colégio Estadual/antigo Posto Pianna, houve um acréscimo de seis mil quilômetros rodados a mais pelos ônibus da empresa por mês. É necessário que sejam adotadas medidas para equilibrar as despesas e aumentar as receitas e assim manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão do serviço”, disse o diretor administrativo da Joana D’arc, Antônio Comério.
Além disso, Comério ressaltou que há uma queda significativa no número de passageiros. No comparativo de passageiros transportados nos meses de janeiro a julho dos anos de 2015 e 2016, a queda foi de 10,81%, representando 678.409 passageiros a menos.
Segundo ele, a queda deve-se à grave crise política e econômica que afeta a nação. “O índice de desemprego está elevado e, consequentemente, ocorreu a redução de trabalhadores nos ônibus e assim a queda da aquisição do vale-transporte. Estamos sentindo a queda das receitas na maneira muito forte, enquanto os custos operacionais continuam em alta constante”, afirmou.
Número de passageiros em ônibus cai em mais de 11%
O número de passageiros em ônibus urbanos no Brasil tem apresentado queda há quatro anos consecutivos. Segundo a última pesquisa divulgada pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU), houve uma queda de 2,5% de passageiros entre 2014 e 2015.
Em 2016, em algumas regiões do Espírito Santo, os números são ainda mais assustadores, registrando queda de mais de 11%. Situação que vem preocupando as empresas, sindicados e associações do setor.
A NTU ressalta que a redução no número de passageiros cria dificuldades para governos municipais e estaduais, que são responsáveis pela gestão do transporte, e também para as empresas. Nos últimos 20 anos, o órgão avalia que os ônibus perderam espaço para meios privados como carros e motos.
[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_masonry_media_grid element_width=”3″ gap=”35″ grid_id=”vc_gid:1473225042968-5cfababd-c54d-5″ include=”1589,1590″][/vc_column][/vc_row]