Carro de som, agentes de combate a endemias reunidos, panfletagem e um mosquito Aedes aegypti gigante. Esse foi o cenário que quem saiu de casa para aproveitar a “Black Friday” no Centro de Linhares encontrou na manhã de sexta-feira, 25. Foi uma ação de conscientização pelo Dia D de combate a dengue, zika e chikungunya
O trabalho das equipes de vigilância em saúde está sendo intensificado por conta da chegada do período chuvoso, característico pelo aumento no número de casos das doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti. No entanto, as estatísticas mostram queda no registro de pessoas infectadas pela dengue em Linhares.
Se em 2015, de janeiro a novembro, 508 pessoas tiveram dengue no município, em 2016, no mesmo período, esse número não passa de 300, marcando 296 casos confirmados após exames. Segundo a superintendente especial de vigilância em saúde da Prefeitura de Linhares, Ana Teixeira, a seca pode ter influenciado nos números.
“O longo período de estiagem pode, sim, ter peso nesse índice, já que as larvas do mosquito precisam de água e calor para se proliferarem. No entanto, mesmo sem água, esses animais podem sobreviver adormecidos por longos períodos e acordar na primeira chuva. Por isso, o trabalho de combate não para”, alerta.
Há monitoramento de pontos estratégicos a cada 15 dias e visitas domiciliares diariamente. Os balneários de Pontal do Ipiranga, que acabou de receber visitas dos Agentes, Regência e Povoação estão entre os principais alvos do trabalho no interior.
Boletim de Chikungunya
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informa que foram notificados no Espírito Santo 402 casos de Chikungunya, entre 03 de janeiro e 19 de novembro de 2016. Há registro de circulação do vírus em dez municípios: Aracruz, Afonso Cláudio, Cariacica, Cachoeiro de Itapemirim, Guarapari, Guaçuí, Montanha, Vila Velha, Vitória e Serra.
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Matéria publicada na página 03 da edição do Jornal O PIONEIRO 27 de novembro de 2016