•• Faltando menos de uma semana para o encerramento da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe, 582.912 pessoas do Espírito Santo procuraram os postos de vacinação, até a manhã de sexta-feira (19), e foram imunizadas. O número representa 60,18% do público-alvo, que é de 968.615 pessoas.
A meta, neste ano, é vacinar 90% desse público até a próxima sexta-feira, dia 26 de maio, quando termina a campanha.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a adesão do público-alvo está em 47,06% entre as crianças; 50,46% trabalhadores de saúde; 46,76% gestantes; 62,97% puérperas; 62,16% indígenas; 71,46% idosos; e 52,80% entre os professores.
A coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Danielle Grillo, destacou que a procura ainda está baixa, e considera de fundamental importância que as pessoas se vacinem neste momento para estarem protegidas no inverno, quando o vírus da Influenza começa a circular com maior intensidade. A vacina demora cerca de 15 dias para fazer efeito após aplicada.
“Já estamos praticamente no final de maio e é a partir de agora percebemos uma maior circulação do vírus e aumento de casos da doença. É importante que as pessoas sejam vacinadas para não ficarem doentes e terem o risco de complicações. Vale lembrar que a vacina também ajuda na prevenção da pneumonia, que é uma complicação da doença. Estamos considerando a procura pequena, principalmente entre o público infantil, que é muito vulnerável. As crianças têm grandes chances de complicação de um quadro de gripe, podendo ser internada e vir a óbito. Faço um apelo aos pais que procurem as unidades de saúde e vacinem seus filhos”, disse.
Em relação às gestantes, Danielle também considerou a procura pequena, e ressaltou que a mulher grávida pode ser vacinada em qualquer período gestacional.
A vacina contra a gripe está disponível nos postos de vacinação desde o dia 17 de abril para crianças de seis meses a menores de 5 anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores que são a novidade deste ano.
Foto: Romero Mendonça / Secom
Matéria publicada na página 3 da edição do Jornal O PIONEIRO 21 de maio de 2017