Depois do lançamento oficial realizado quarta-feira, 07/11, da Campanha “Cidadão Denuncie”, o Conselho Interativo de Segurança Pública de Linhares, Consel, começa, a partir de agora, a distribuir, na cidade e no interior do município, as urnas interativas. Elas serão fixadas em 50 pontos estratégicos do comércio, escolas e órgãos públicos
•• Através das caixas, a população poderá colaborar com as forças de segurança ao fazer qualquer tipo de denúncia que tenha relação com crimes que estejam ocorrendo ou tenham ocorrido em Linhares. As pessoas não precisam se identificar. Tudo o que for relatado será encaminhado às polícias Civil e Militar para posterior investigação. Antes, uma comissão integrada pelas entidades que congregam o Conselho de Segurança vai avaliar o material que será recolhido regularmente. A solução às demandas será divulgada nos meios de comunicação.
A iniciativa do Consel conta com o apoio irrestrito do Ministério Público (MP-ES), e o Judiciário, além das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, Tiro de Guerra e a Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social de Linhares, com a Guarda Civil.
“É uma excelente ferramenta em apoio à segurança”, disse o coronel Jones Matos, secretário municipal de Segurança e Defesa Social, ao colocar a pasta à disposição da campanha. Para o conselheiro Arles Miranda, o que vai ser feito é um complemento às ações já colocadas em prática pela segurança de Linhares.
“Todos do Consel estão empenhados em busca de ideias que levem a uma melhor segurança em Linhares. O que queremos é fortalecer tudo que minimize os problemas que existem hoje. Para isso, queremos que a população participe mesmo”, disse o presidente do Consel, Márcio Roney Santos Correia.
Ministério Público
•• A reunião de lançamento da Campanha “Cidadão Denuncie” contou com a presença do promotor de Justiça Emanuel Gagno. Ele aproveitou para reforçar o apoio do Ministério Público ao que vem sendo feito pelo Consel e esclarecer dúvidas relativas a outros trabalhos do conselho, inclusive a busca de recursos junto ao Judiciário com as chamadas arrecadações de penas pecuniárias. São recursos recolhidos com penas alternativas e que por meio de projetos, as entidades podem conseguir receita.
Matéria publicada na página 3 da edição do Jornal O PIONEIRO do dia 11 de junho de 2017