Foram notificados 11.111 casos de dengue no Espírito Santo entre 1º de janeiro até o começo de dezembro. Destes, 282 são casos graves e nove são óbitos confirmados. No mesmo período, a taxa de incidência da doença no Estado ficou em 279,61. Essas informações são enviadas à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) até o dia anterior à divulgação do boletim epidemiológico
•• O Boletim Epidemiológico da Dengue é apresentado de duas formas: uma tabela com a indicação das notificações em números absolutos por semana epidemiológica e outra com a incidência de casos de dengue por município.
Para calcular a incidência, divide-se o número de notificações (ou seja, o número de novos casos da doença) pela população do município e multiplica-se este valor por 100 mil. O Ministério da Saúde considera três níveis de incidência de dengue: baixa (menos de 100 casos/100 mil habitantes), média (de 100 a 300 casos/100 mil habitantes) e alta (mais de 300 casos/100 mil habitantes). A taxa de incidência é, portanto, um importante indicador de alerta e ajuda a orientar as ações de combate à dengue.
Em Linhares foram 30 casos segundo o último boletim pela Secretária de Saúde (período entre a 45ª e 48ª semanas de 2017), ficando abaixo somente de três municípios do Estado neste período, Vitória (49), Aracruz (46) e Vila Velha (39).
Verão chegando hora de prevenir contra o mosquito Aedes
•• Devido ao tempo chuvoso e ensolarado não se pode descuidar do quintal de casa, do local de trabalho, praças, terrenos baldios e todo e qualquer lugar propício para o desenvolvimento do mosquito Aedes Aegypti. No verão, as ações de combate por parte do Ministério da Saúde e dos governos estaduais e municipais continuam.
O mosquito Aedes Aegypti pode transmitir quatro doenças: Zika, Chikungunya, Mayaro e Febre amarela. As quatro doenças virais, a depender da gravidade, podem matar quem é infectado. O Ministério da Saúde faz campanhas constantes no sentido de alertar as pessoas de que cada um precisa fazer o seu papel na luta contra o vetor.
Qual é a melhor forma de se proteger do Aedes aegypti?
•• Todas as medidas que a população já conhece para evitar a proliferação dos mosquitos são fundamentais e importantíssimas. Porém vale lembrar que em um país continental e tropical como o Brasil, com chuvas a qualquer momento e calor, essa tarefa de eliminação é difícil. Portanto, evitar as picadas ainda é a melhor maneira e a mais eficiente para garantir proteção usando um repelente de qualidade. Além das proteções com telas nas janelas, mosquiteiros nas camas e principalmente nos berços dos bebês, o uso de repelentes de mosquitos transmissores, ainda é a melhor solução.
Além de aderirmos uma vigilância continuada, observamos que os repelentes continuam sendo nossos grandes aliados. Eles devem e podem ser usados mesmo quando o mosquito não aparece tão facilmente e de preferência a população, principalmente as gestantes e crianças acima de 6 meses, usar um repelente que não apresente toxicidade e que dê maior proteção em horas na pele. Na hora de comprar seu repelente é importante verificar se o mesmo possui o selo da ANVISA.
Como se prevenir
– Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;
– Tirar água dos pratos de plantas;
– Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;
– Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;
– Manter os quintais bem varridos, eliminando recipientes que possam acumular água, como tampinha de garrafa, folhas e sacolas plásticas;
– Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas, tonéis e caixas d’água) e mantê-los sempre limpos.
Foto: Divulgação / Secretaria de Saúde
1 comentário
Só não podem inventar de comprar repelentes novamente … e não entregar pra ninguém