A crise instaurada nos últimos meses na economia brasileira ainda existe. Mas, através de esforços, a indústria moveleira vem trabalhando estrategicamente para mudar este cenário
Em agosto, o setor moveleiro no país obteve uma pequena alta de 1,8%, totalizando US$ 53,6 milhões. O Rio Grande do Sul também apresentou um panorama positivo, somando US$ 15,67 milhões, 12,6% a mais do que em julho.
Os resultados só não são melhores porque, no acumulado de janeiro a agosto, as exportações fecharam em US$ 388,8 milhões, o que representa uma queda de 2,6% se comparado ao mesmo período do ano passado.
De acordo com dados do IEMI, desenvolvidos com base nas informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC, desse valor, 22,3% são para os Estados Unidos, 15,2% Reino Unido, 10,5% Argentina, 6,4% Uruguai e 6,1% Peru.
Já no ranking dos principais estados exportadores de móveis do Brasil, Santa Catarina e o Rio Grande do Sul lideram com, respectivamente, 35,3% e 28,7%. O Paraná aparece em terceiro lugar, mas com um percentual bem menor: 13,5%.
No Espírito Santo
No Espírito Santo o setor moveleiro ainda não conseguiu, pelo menos até agora, alavancar suas vendas. Para o empresário Luiz Rigoni, diretor presidente da Rimo Móveis “a melhora nas vendas na região sul se justifica porque lá o setor agrícola puxa um leve crescimento e faz melhorar a economia, também por está mais próximo dos mercados consumidores da região da América do Sul, onde as exportações estão crescendo muito.”
Matéria publicada na página 02 da edição do Jornal O PIONEIRO 06 de novembro de 2016