José Carlos Elias
Na última quarta-feira, 5, a Justiça Federal decretou, em caráter terminativo, a condenação por dez anos de José Carlos Elias por improbidade. Elias, que foi uma das lideranças mais respeitadas em Linhares e influente político em todo o Estado, teve os direitos políticos suspensos e está proibido de contratar com o poder público pelo mesmo período ou seja dez anos, além de perder eventual cargo ou função pública que estiver ocupando. E mais, terá que recolher RS 336 mil aos cofres públicos como ressarcimento do prejuízo ao erário, multa civil e indenização por dano moral coletivo. Essas penalidades são oriundas da decisão em uma ação de improbidade movida pelo Ministério Publico Federal – MPF em relação à denominada “Mafia das Ambulâncias” descoberta pela Operação Sanguessuga, na década passada. Foto: Divulgação
José Carlos Elias II
A carreira política de José Carlos Elias, hoje com 62 anos, começou quando ele era simples funcionário do Banestes e foi lançado vereador pelo tio ex-prefeito Samuel Batista Cruz. Na política José Carlos foi ex-vice-prefeito, ex-deputado federal por dois mandatos e ex-prefeito também por dois mandatos e ocupou também a presidene do Banestes Seguro e agora ficará enelegível até 2026, o que pode ter acabado, de maneira melancôlica, com sua carreira política.
Outubro rosa
Nos últimos anos, o acesso a exames de prevenção do câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS) tem avançado. Os dados foram apresentados na última quinta-feira (6), no Rio de Janeiro durante o lançamento da campanha nacional do Outubro Rosa do Ministério da Saúde e Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). As mamografias no país cresceram 37%, no comparativo entre os primeiros semestres de 2010 e 2016, passando de 1,6 milhão para 2,2 milhões. Na faixa etária de 50 a 69 anos (faixa etária prioritária), o aumento foi ainda maior no período (64%), saindo de 854 mil para 1,4 milhão de mamografias.
Incentivo á borracha
Uma série de proposições contidas no Projeto da Política Nacional de Incentivo à Produção de Borracha Natural de Qualidade, de autoria do deputado federal Evair de Melo (PV-ES), foram aprovadas esta semana pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) da Câmara dos Deputados. Entre as medidas aprovadas estão a adoção de técnicas específicas de adubação; aprimoramento do crédito rural para a produção, industrialização e comercialização; da pesquisa agrícola e o desenvolvimento tecnológico; da assistência técnica e a extensão rural e a instituição de selo que ateste a qualidade do produto.
Produção de grãos
A estimativa da produção de grãos para a safra 2016/17 poderá ficar entre 210,5 e 214,8 milhões de toneladas. É o que aponta o 1º levantamento da safra para este período, divulgado quinta-feira (6), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com isso, o crescimento poderá ser de até 15,3% em relação à safra anterior 2015/2016, que foi de 207,8 milhões. O arroz apresenta retomada nas áreas não cultivadas na safra anterior, com uma produção entre 11,6 e 12 milhões de toneladas. Com relação ao feijão primeira safra, o forte incremento de área poderá refletir numa produção de 11,9 a 18,7% superior à safra passada. Já o milho, também primeira safra, deverá ter produção superior à anterior, após três anos consecutivos de queda. A projeção para a soja é de crescimento de até 6,7 a 9% na produção, podendo atingir de 101,8 a 104 milhões de toneladas.
Fiscalização da pesca
O Ministério Público Federal quer que a Samarco Mineração S.A se responsabilize pelos custos de fiscalização da pesca na região da Foz do Rio Doce. A atividade deve ser controlada pelo risco de contaminação das espécies da área por minério de ferro e sílica após o rompimento da barragem Fundão, em Mariana,MG. Para o Ministério Público, o acidente ambiental gerou necessidade de reforço fiscalizatório e consequente aumento de despesas .A Vara Federal de Linhares já havia concedido o pedido liminar do Ministério Público Federal garantindo a cobertura dos gastos pela Samarco. A empresa, no entanto, recorreu alegando que já paga regularmente a Taxa de Controle de Fiscalização Ambiental, e que não há razão para ela arcar com despesas extras dessa natureza, já que a Taxa de C ontrole se destina justamente a este custeio.
Coluna publicada na página 06 da edição do Jornal O PIONEIRO 09 de outubro de 2016