O Brasil é o segundo colocado em maior em realização de cirurgias plásticas no mundo em 2020, ano dos dados globais mais recentes disponíveis, perdendo só para os Estados Unidos. Nos dois anos anteriores (2018 e 2019), os brasileiros estavam no topo do ranking, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês).
Um dos procedimentos mais procurados estão na área dos glúteos, foram realizados 102.900 procedimentos no país. Segundo o cirurgião plástico Ariosto Santos, a maior procura é feita pelo público feminino.
“As mulheres buscam a cirurgia plástica do glúteo para manter um bumbum durinho, arrebitado e com o formato arredondado. O implante se torna cada vez mais comum no consultório, devido aos bons resultados permanentes e a um pós-operatório cada vez menos doloroso”, afirma Ariosto.
Ele lembra que as próteses implantadas nos glúteos podem ter o formato oval ou redondo e o volume variável de 180 a 300 ml. No consultório, pode-se inclusive utilizar próteses medidoras (teste) com roupas justas para identificar a melhor forma e volume.
A cirurgia de implante nos glúteos possui duas horas de duração, sendo que e a internação é de 24 horas. Nos primeiros cinco dias de pós-operatório a paciente deve evitar sentar ou deitar sobre as próteses, sendo aconselhado ao cliente a dormir de bruços.
“As primeiras atividades físicas, como dirigir, são permitidas após no mínimo 15 dias”, recomenda o médico.
A cirurgia de implante também pode ser associada à lipoaspiração, para quem tiver interesse. O cirurgião ainda acrescenta, que, outra vantagem do procedimento é o fato de que, com a retirada do excesso de gordura lateral, a cintura fica mais fina e, consequentemente, as curvas do quadril se tornam mais acentuadas, o que já confere maior destaque e visibilidade aos glúteos.
“No entanto, vale lembrar que o enxerto de gordura nos glúteos não é definitivo e com o tempo é absorvido pelo tecido e se o paciente quiser um resultado definitivo deverá optar pela prótese”, diz o médico.
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