A taxa de desemprego no Espírito Santo caiu no primeiro trimestre de 2023, alcançando 7% de desocupação, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse número revela uma queda de 0,2 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior, entre outubro e dezembro de 2022, quando a taxa de desocupação estava em 7,2%. No mesmo período do ano anterior, 9,2%.
Com isso, o número absoluto de desocupados teve queda de 24,4% contra o primeiro trimestre de 2022, chegando a 147 mil pessoas. Já o total de pessoas ocupadas foi estimado em 1,969 milhão de pessoas, ficando estável tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao primeiro trimestre de 2022.
A diminuição na taxa de desemprego demonstra um cenário mais favorável no mercado de trabalho capixaba, refletindo esforços contínuos para impulsionar a economia local e gerar oportunidades de emprego. Vale ressaltar que, de acordo com especialistas, taxas entre 4% e 5% são consideradas indicativas de pleno emprego.
O crescimento econômico no Espírito Santo tem sido atribuído ao trabalho do governo estadual em atrair novos investimentos, de acordo com Antonio da Rocha, diretor de Integração e Projetos Especiais do Instituto Jones Santos Neves. Após a grave crise provocada pela pandemia do coronavírus, o estado começou a retomar sua economia no segundo semestre de 2020.
Mesmo diante da crise econômica, o estado encerrou o ano de 2020 com um saldo positivo de 2.543 novos empregos formais. No ano seguinte, com a redução dos efeitos mais impactantes da pandemia, o Espírito Santo registrou a criação de quase 55 mil novos empregos formais. Em 2022, o estado continuou nessa trajetória de recuperação, encerrando o ano com a criação de 45 mil novos empregos.
Antonio da Rocha atribuiu os bons resultados a busca por investimentos diversificados tem impulsionado a geração de empregos, muitos deles com qualificação, o que contribui para o aumento da renda das famílias. Ressaltou o trabalho do governo estadual e a maior confiança dos investidores na economia capixaba como fatores importantes nesse processo.
Por Agência Brasil
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