O prefeito eleito de Linhares, Guerino Luiz Zanon (PMDB), foi diplomado pela Justiça Eleitoral, na quinta-eira (15), em solenidade presidida pelo Juiz Eleitoral de Linhares, Fernando Cardoso Freitas, no fórum da cidade. A cerimônia é obrigatória, e com ela Guerino está apto a tomar posse como prefeito em 1º de janeiro de 2016. Além dele, o vice-prefeito eleito, Paulo Joaquim do Nascimento (PSDB), os 13 vereadores eleitos e reeleitos, e 13 suplentes também receberam o diploma. É a quarta vez que Guerino é diplomado prefeito de Linhares. “A emoção é a mesma”, disse.
Durante o seu discurso, Zanon disse que é hora de voltar a cuidar das pessoas e de retomar e ampliar as políticas públicas necessárias para garantir o acesso à saúde, educação e segurança, além de programas que promovam a geração de emprego e renda à população. “A nossa prioridade é voltar a cuidar das pessoas. Na saúde de quem mais precisa, de quem usa o Hospital Geral de Linhares, de quem usa a rede pública municipal para ser atendido, que vai atrás de socorro. Queremos retomar os serviços de prevenção em saúde, ter uma cidade mais saudável, mais justa. Vamos retomar os projetos na área de educação e convidar a todos e a todas a cuidarem juntos da cidade”, frisou Guerino.
A próxima formalidade pela qual Guerino e os vereadores terão que passar é a cerimônia de posse dos cargos, que acontece em 1º de janeiro de 2016 em local e data ainda a serem definidos.
Salários atrasados
Sobre o atraso no pagamento do 13º. Salário dos servidores municipais e da prorrogação dos vencimentos do mês de dezembro, Guerino diz que não se deve atrasar o salário do funcionalismo público e que isto não ocorria há 20 anos. “É o fruto do trabalho de um mês. Outras atividades podem esperar, mas o salário dos servidores é sagrado para o sustento de suas famílias”, destacou.
Guerino ressaltou ainda que o problema é grave e que além de ter que pagar os salários de dezembro e janeiro, a futura gestão terá que assumir as férias dos servidores que foram impedidos de ter o benefício. “Salário é prioritário”, revelou. A medida de não permitir as férias dos servidores foi tomada pela atual administração com o objetivo de economizar R$ 300 mil dos cofres públicos. A decisão teria sido baseada na crise econômica brasileira para manter o equilíbrio econômico financeiro da Prefeitura.
Foto: Daniel Bittencourt
Matéria publicada na página 03 da edição do Jornal O PIONEIRO 18 de dezembro de 2016