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CidadeCultura

Artistas linharenses sofrem com falta de espaço e investimentos na Cultura

escrito por Jornal O PIONEIRO 23/01/2017

Falta palco para a cultura em Linhares?

•• Artistas linharenses sofrem com falta de espaço e investimentos. Resultado: menos diversidade no cardápio cultural da população.
Você consegue se lembrar da última vez que ouviu falar de um espetáculo teatral linharenseacessível à população de baixa renda? Você teria vontade de assistir? Se respondeu não às duas perguntas, não precisa ficar com vergonha. Segundo artistas daqui mesmo, esse é o cenário comum do município quando o assunto é cultura.
Além da falta de investimentos públicos e privados em iniciativas locais, o setor ainda sofre para sustentar seus realizadores ao esbarrar na falta de interesse da população. “Enxerga-se a cultura como algo distante, que se manifesta apenas de vez em quando”, explica o cantor linharense Cainã, que lançou um CD de maneira independente em 2015. “Para os espectadores, essa dissociação entre cultura e dia-a-dia resulta na falta de interesse constante, tornando infértil a formação de novos públicos e cenas artísticas e culturais”.
Para os realizadores, isso pode ser ainda pior, segundo o cantor. “Causa desânimo e resulta na falta de empreendedorismo, isto é, a capacidade de viabilizar os trabalhos artísticos de forma rentável – ou de, pelo menos, enxergar essa possibilidade”. Em outras palavras, os próprios produtores culturais tomam como certeza a ideia de quem não vale a pena criar por que não haverá público.
E, se não faltar público, pode faltar palco. Literalmente. É o que diz Rosangela Nunes Ferreira, diretora e fundadora da tradicional escola de dança linharense, Studio Unerê. “A falta de um espaço adequado para as apresentações de teatro, arte, música e dança contribui para a dificuldade da expansão deste movimento, bem como a gritante falta de interesse dos órgãos capacitados em oferecer estrutura e apoio para os mesmos. Diante do tamanho da cidade é injustificada, por exemplo, a falta de um teatro decente”, desabafa.


No meio do caminho, uma Virada Cultural

•• No fim de 2014, um evento aberto ao público organizado via colaboração entre a Prefeitura de Linhares e dezenas de artistas locais iniciou uma série de tentativas de mudar esse cenário. Linhares recebia sua primeira Virada Cultural, na Praça 22 de Agosto. “A população não cobrava cultura porque não sabia direito o que tinha por aqui”, explica o cantor Urbano Dávila, que era secretário municipal de Cultura à época do evento.
“Eu via capoeira, hip hop, artistas ensaiando em garagem, ritmos que não tocavam na rádio… Tudo isso escondido do resto da população. Por isso, logo nos primeiros 15 dias à frente da Secretaria, a gente bolou a Virada”, conta Urbano.
O impacto desse evento plantou sementes. Foi ali, por exemplo, que Cainã decidiu iniciar a produção de seu CD por conta própria, em casa. “Daí vieram todas as outras iniciativas como o festival de artesanato, o festival de quadrilhas, o de blues, o de teatro”, Urbano contabiliza.
Nessa leva de movimentação cultural, Cainã também destaca o 1º Festival Nacional de Bandas de Garagem. “Apesar de não ter sido realizado pelas circunstâncias da tragédia da Samarco, mostrou notável exemplo de empreendedorismo em sua formulação”.
Aproveitando a aproximação, a Secretaria de Cultura cadastrou todos os artistas locais. A partir desse contato, coisas ainda maiores aconteceram, como o fortalecimento do Conselho Municipal de Cultura e a reformulação da Lei de incentivo cultural Lastênio Calmon Junior, que hoje apoia ao todo 20 projetos de artistas locais.


Foi suficiente?

•• Ainda há um longo caminho a percorrer, segundo os entrevistados. As recentes iniciativas ainda precisam ser regadas para espalhar mais sementes. “Vai ser bem importante, por exemplo, cuidar do fundo de cultura e aderir ao sistema nacional de cultura. É através do fundo que o Conselho cria e financia um Plano de Cultura. E hoje o Conselho está forte”, pontua Urbano.
Tanto Urbano quanto Cainã e Rosangela concordam que um dos pontos mais importantes é manter a classe artística unida. “Isso é essencial para que se defendam os valores e espaços do nosso trabalho. Enquanto isso, abandonar o pessimismo e a procrastinação para empreender. Viabilizar projetos e ideias culturais, unir espectadores e criar público”, pontua Cainã.
Ocupar os espaços públicos com arte também é um caminho a se considerar, sugere a diretora do Studio Unerê. “A Praça 22 de Agosto poderia, com certeza, ser bem mais aproveitada, assim como poderiam existir caravanas que ofertassem a cultura nos bairros com apresentações de dança, música e teatro por exemplo. Em 2016, a Unerê criou o evento Praça em Dança, que aconteceu na Praça 22 de Agosto, com o intuito de levar os nossos trabalhos para apreciação da população em geral e também assim, despertar a cultura na vida da sociedade e dos nossos alunos”, diz Rosangela.
Sem investimento e valorização, o município corre o risco de perder sua identidade aos poucos, sem consciência disso. “Não podemos parar. Há maneiras de fomentar a cultura sem onerar os cofres públicos. A cultura manifesta a identidade do povo, socializa, gera emprego e renda, traz pessoas para o município. Espero que, com a descoberta dessa nossa diversidade, a população tenha mais olhos para a produção local”, resume Urbano.


O que diz a Prefeitura de Linhares

•• O prefeito Guerino Zanon disse, por meio de assessoria que, inicialmente seguirá o que divulgou via Plano de Governo durante a campanha. No entanto, outros investimentos não estão descartados. Pretende efetivar um Calendário de Eventos do município nas suas mais variadas manifestações em busca de incrementar o fluxo turístico no município.
A criação de um Festival de Gastronomia também está entre as iniciativas, mas o apoio a eventos já existentes também figura entre os planos. Como a revitalização da Festa do Robalo com Feira de Artesanato em Povoação, apoio à Festa de Caboclo Bernardo em Regência – que acontece simultaneamente junto ao encontro das Bandas de Congo e apoio ao Forró do Pontal – que acontece tradicionalmente nos meses de julho no balneário Pontal do Ipiranga.

Matéria publicada na página 03 da edição do Jornal O PIONEIRO 22 de janeiro de 2017

Artistas linharenses sofrem com falta de espaço e investimentos na Cultura was last modified: janeiro 24th, 2017 by Jornal O PIONEIRO
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